sexta-feira, 31 de julho de 2009

INÍCIO DAS AULAS SEGUNDO SEMESTRE


31 de julho de 2009 17:03

Enc: Enc: Enc: ESCLARECIMENTOS SOBRE O INÍCIO DAS AULAS - semestre 2009.2

Prezados(as) alunos(as), boa tarde!


Com base em orientações recebidas da Reitoria desta Universidade, informamos que o início das aulas do semestre 2009.2 se dará no dia 10 de agosto.


Atenciosamente,


Direção da FaE/CBH/UEMG e Coordenação de Curso.


Obs.: Seguem esclarecimentos disponibilizados no site da UEMG a respeito do assunto em questão.


"Universidade adia início das aulas


O Comitê de Enfrentamento à Influenza A solicitou e a Secretaria de Estado de Educação, em acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, autorizou o adiamento do retorno às aulas do segundo semestre na Rede Pública do Estado.


Os alunos voltariam das férias nesta segunda-feira (3). Com o adiamento, as aulas serão retomadas no dia 10 de agosto. A decisão atinge os alunos de nível superior que estão matriculados nas unidades da UEMG.


Segundo a secretaria de Educação, a decisão foi tomada para garantir a tranquilidade dos pais e professores, que estão receosos com a transmissão do vírus. Com a medida, as escolas ganham tempo para capacitar professores e funcionários na prevenção da gripe A (H1N1). Segundo o Educacenso 2008, a rede mineira tem 2.525.386 matrículas na educação básica.


O sindicato das escolas particulares do Estado está recomendando a prorrogação das férias também nas instituições privadas. Cada escola tem a autonomia para decidir se vai prorrogar as férias ou não. Segundo a assessoria de imprensa da entidade, há 4.000 escolas no Estado. Desse total, 1.500 estão em Belo Horizonte.


Segundo o último informe da Secretaria de Saúde do Estado, divulgado em 27 de julho, há, até o momento, 321 casos suspeitos e 154 casos confirmados. Ainda não há mortes registradas.


Na UEMG


A partir desta segunda-feira, a Secretaria de Estado da Saúde começa a distribuir, para todas as unidades de ensino do Estado um kit para prevenir a transmissão de novos casos da Gripe Suína. As unidades da UEMG também vão receber este material. Diretores e professores deverão se reunir para elaborar planos de ação e controle de possíveis casos.


A reitora da UEMG, presente à reunião governamental que decidiu pelo adiamento das aulas, afirmou que é muito importante a participação de todos na prevenção da gripe e deu ênfase à tese do governo: ao sintoma da gripe, não saia de casa".

quarta-feira, 1 de julho de 2009

30 ANOS DE LUTA PELA ANISTIA POLÍTICA NO BRASIL

CLIQUE NAS IMAGENS PARA AMPLIÁ-LAS

PROGRAMAÇÃO GERAL DE AGOSTO




HOTSITE DO EVENTO


http://www2.almg.gov.br/hotsites/anistia/agenda.html



PROGRAMAÇÃO DIRETÓRIO ACADÊMICO PROF. ALUÍSIO PIMENTA

ATENÇÃO: na palestra do dia 13 de agosto às 19:00 h no Cineclube Joaquim Pedro de Andrade
os convites serão distribuídos com meia hora de antecedência (18:30h).






PROGRAMAÇÃO DIRETÓRIO ACADÊMICO WALQUÍRIA AFONSO COSTA





PROGRAMAÇÃO INSTITUTO HELENA GRECO DE DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA






No mês de agosto deste ano será realizado um Ciclo de Debates sobre os 30 Anos da Lei da Anistia e o tema na contemporaneidade.

O D.A. da Faculdade de Educação da Universidade do Estado de Minas Gerais participa deste Ciclo de Debates com um Seminário que será realizado nos dias 12 e 13 de agosto.

INSCRIÇÕES: não vamos fazer. É só aparecer lá no dia.

Atenção: dia 13 de agosto às 19:00 h: distribuição de 100 convites 30 min. antes do início da palestra. Número limitado de pessoas.
VALOR: ENTRADA FRANCA. Aceitamos doação de alimentos, roupas, agasalhos e brinquedos.

PÚBLICO-ALVO: todos que quiserem participar.

CERTIFICADOS:

As entidades abaixo emitirão certificado de participação nos eventos por elas realizados. Para maiores informações, confira a PROGRAMAÇÃO GERAL DE AGOSTO ou visite o HOTSITE DO EVENTO.

1. Cineclube Joaquim Pedro de Andrade/SINPRO (todas as terças-feiras de agosto);
2. Casa do Jornalista (dias 05 e 06 de agosto);
3. D.A. Prof. Aluísio Pimenta - FaE/UEMG (12 e 13 de agosto);
4. D.A. Walquíria Afonso Costa - FaE/UFMG (19 de agosto);
5. Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania (22 de agosto);
6. Coordenadoria de Direitos Humanos da PBH (26 de agosto);
7. Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos (26 de agosto);
8. Assembléia Legislativa de Minas Gerais (27 e 28 de agosto).


CARGA HORÁRIA:
Para os alunos da FaE/UEMG/CBH, cada palestra valerá 2 horas 30 min. O evento totaliza 15 horas. Essa informação já foi confirmada junto à Coordenação do Curso e os Certificados já estão aprovados também pelo órgão colegiado.



A luta pela anistia política - 30 anos
A questão da punição dos torturadores

Se a anistia é um processo de esquecimento,que será da história? E que será dos esquecidos,se eles mereciam ser lembrados, vivos ou mortos que estejam, porque a injustiça os marcou? [...]
(Carlos Drummond de Andrade, Anistia: Como vens, como te imaginava.1979)





Há 30 anos foi promulgada, no Brasil, a lei de anistia política, lei 6683 de 28 de agosto de 1979. Trata-se de significativa conquista da nossa sociedade. Esta vitória, no entanto, foi parcial: a anistia não veio Ampla Geral e Irrestrita como exigia o conjunto dos movimentos de resistência à ditadura militar articulados pelos Comitês Brasileiros de Anistia e pelo Movimento Feminino pela Anistia. Para estes movimentos, a Anistia só seria digna deste nome se realizasse os seus princípios programáticos: erradicação da tortura e das leis de exceção; esclarecimento das circunstâncias em que ocorreram os assassinatos dos opositores da ditadura ; localização dos restos mortais dos desaparecidos políticos; responsabilização jurídica do Estado e dos agentes da repressão por praticarem crimes de lesa humanidade, portanto inafiançáveis, imprescritíveis e inanistiáveis; desmantelamento do aparelho repressivo.

A interpretação que prosperou a partir da lei 6683/1979 é, ao contrário, que a anistia é parcial e condicional para os opositores do regime e total e prévia para os torturadores, assassinos e agentes da repressão antes mesmo de qualquer julgamento, apesar da evidente aberração ética, histórica e jurídica aí contida. É este o sentido da mal chamada reciprocidade, balão de ensaio fabricado pela ditadura militar, que acaba por se tornar senso comum. Estão garantidas, assim, a permanência da cultura do sigilo - e, mesmo, do sigilo eterno, que impede a abertura dos arquivos da repressão - e a perpetuação da cultura da impunidade e da estratégia do esquecimento.

O que está na base disso tudo é a garantia da inimputabilidade daqueles que perpetraram torturas, assassinatos e desaparecimentos durante a ditadura militar, o que leva à manutenção da tortura como uma das instituições mais sólidas em vigor no país. Podemos falar de uma reciclagem perversa da Doutrina de Segurança Nacional: hoje, os principais alvos da tortura, do extermínio e do aparelho repressivo, que continua montado, são os 2/3 da população que vivem no limiar da linha de miséria e os movimentos sociais. A luta pela anistia cabe aí também: todo preso ainda é preso político! Pelo fim dos manicômios e prisões!

Nestes 30 anos houve avanços importantes no que diz respeito à reparação àqueles que fizeram oposição à ditadura militar. Por outro lado, os princípios programáticos do movimento pela Anistia Ampla Geral e Irrestrita apontados acima continuam valendo, nenhum deles foi realizado ainda. É esta a discussão proposta por este ciclo de debates que procurará resgatar a atualidade e a radicalidade desta luta a partir da discussão contemporânea da necessidade de construção de uma justiça de transição no Brasil que efetive o direito à história, à verdade e à memória como dimensão básica de cidadania.

Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania
Comissão de Direitos Humanos - Assembléia Legislativa de Minas Gerais
Grupo de Amigos e Familiares de Pessoas em Privação de Liberdade
Diretório Acadêmico Prof. Aluísio Pimenta - FaE/UEMG/Campus Belo Horizonte
Comitê Mineiro do Forum Social Mundial
Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST)
Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos
Rede contra a Violência
Brigadas Populares
Tribunal popular: o Estado no banco dos réus
Grupo Tortura Nunca Mais/RJ


AGRADECIMENTOS



Agradecemos ao corpo docente da FaE/UEMG/CBH pela parceria e apoio na realização do evento — em especial aos professores Carminha, Agostinho e Lavínia e à Coordenação do Curso de Pedagogia — a todos os palestrantes que, voluntariamente, nos prestigiaram com sua presença, ao Cineclube Joaquim Pedro de Andrade/SINPRO pela consessão do espaço, à Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, à GPI-ALMG e à Diretoria de Comunicação da ALMG - Gerência de Relações Públicas, pelo apoio na organização do evento, à diretoria do Instituto de Educação de Minas Gerais pelo espaço físico, a todas as entidades de apoio (Grupo Levante/Teatro do Oprimido, CONEDH, Comitê Brasileiro de Anistia, Comissão de Anistiados Políticos de Minas Gerais, Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos) e, por último mas não menos importante, ao Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania pela iniciativa, parceria e apoio na organização do evento. Nosso muito obrigado a todos.

D.A. Prof. Aluísio Pimenta - FaE/UEMG/Campus Belo Horizonte.



MODELO DO CERTIFICADO FaE/UEMG-CBH